Dia desses me deparei com uma palavra xucra.
Tentei montá-la, me dei mal: era palavra indomável.
Laçá-la? Sonho besta: a palavra corria mais que o pensamento.
Pensei em armadilha pra palavra desse jeito.
Armei, esperei, fiquei de tocaia, mal respirava.
Que susto! Quando a palavra passou, nem vi.
Palavra sem limites, sem amarras, corria solta.
Aguardei pra ver se a palavra se distraía.
Que palavra esperta! Não titubeava um segundo.
Jaula? Ela arrebenta no peito: ouvi dizer.
O final da história? Surpresa total!
Quando já tinha desistido... lá veio ela.
Mansa, doce, livre. A palavra me lambeu e se foi.
Tentei montá-la, me dei mal: era palavra indomável.
Laçá-la? Sonho besta: a palavra corria mais que o pensamento.
Pensei em armadilha pra palavra desse jeito.
Armei, esperei, fiquei de tocaia, mal respirava.
Que susto! Quando a palavra passou, nem vi.
Palavra sem limites, sem amarras, corria solta.
Aguardei pra ver se a palavra se distraía.
Que palavra esperta! Não titubeava um segundo.
Jaula? Ela arrebenta no peito: ouvi dizer.
O final da história? Surpresa total!
Quando já tinha desistido... lá veio ela.
Mansa, doce, livre. A palavra me lambeu e se foi.
5 comentários:
Belíssimo poema! Parabéns!
Há poesias feitas para jamais ocuparem um papel. As palavras, por natureza, livres.
Belo! Surpreendente.
Obrigada, pelo convite.
Seus textos me inspiram... Ainda bem que você escreve no twitter também! São como pequenas doses da grande poção que esse blog é. Parabéns!
Postar um comentário