Grito aos cantos o quanto te temo
És perversa, vil e impiedosa
Tiras de mim quem mais amo
Deixas n´alma ferida dolorosa
Roubas de mim quem mai quero
Despedaças meus sonhos
Não te anseio nem te espero
Inimiga: temida e odiada
Não te aproximes dos meus
Afasta-te pra bem longe
Sigas em paz os caminhos teus
Sei que levas bondosos e malvados
Só não toques em nenhum filho meu
Me leve embora antes deles
Tanta dor, ninguém nunca mereceu
És o fim certo de todo vivente
Caminhamos em tua direção
Adiamos o encontro inevitável
Não me espere, não vou não
Pra quem ainda não percebeu
Falo de quem é mais forte
Evito pronunciar teu nome
Com medo, fujo de ti oh morte
2 comentários:
Palavras diretas, simples e ricas.
Aqui compartilho meu blog:
http://borboletacarnivora.blogspot.com/
Uma transeunte... Essa tal de morte.
:)
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