Ofício em extinção. Passado, nostalgia, saudade.
Quanta história impressa nas solas dos que calçaram.
Todas e mais algumas acabando no colo do sapateiro.
Martelo, cola e prego a reescrevê-las: pura poesia.
O poeta, quase extinto, cumpre a sua sina.
Com pena e papel reescreve as coisas da vida.
Trabalha a palavra: sapato surrado, carregado de histórias.
Solitário, atrás do balcão, calça os pés dos sonhadores.
O sapateiro e o poeta, com tanto em comum, se completam.
No silêncio desta solidão, forjam couro e palavra em sonhos.
Aliviam nossa longa caminhada: sapato e idéia transformados.
Viver sem eles é coisa impensada.
Enquanto houver pé e pensamento a caminhar:
Lá estarão o sapateiro e o poeta, juntos a criar.
Quanta história impressa nas solas dos que calçaram.
Todas e mais algumas acabando no colo do sapateiro.
Martelo, cola e prego a reescrevê-las: pura poesia.
O poeta, quase extinto, cumpre a sua sina.
Com pena e papel reescreve as coisas da vida.
Trabalha a palavra: sapato surrado, carregado de histórias.
Solitário, atrás do balcão, calça os pés dos sonhadores.
O sapateiro e o poeta, com tanto em comum, se completam.
No silêncio desta solidão, forjam couro e palavra em sonhos.
Aliviam nossa longa caminhada: sapato e idéia transformados.
Viver sem eles é coisa impensada.
Enquanto houver pé e pensamento a caminhar:
Lá estarão o sapateiro e o poeta, juntos a criar.
2 comentários:
Adorei a proposta do seu blog, voltarei sempre e aproveitando deixo o convite para conhecer o Em Construção.
Parabéns
Bela analogia. Belas palavras!
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