Explosão de idéias em movimentos circulares, repetitivos.
Turbilhão de sensações e sentidos ao desserviço do ato criativo.
Um tornado que me arremessa, com força, em direção nenhuma.
Uma tempestade de alucinações que se acendem em flashes.
Criar dói. Parir idéias é sacrifício e transpiração sem final certo.
Recriar, sem nada ter concebido, é coisa para os insanos.
Minhas antenas sintonizam algo: alarme falso, imaginação.
A melhor saída me parece remendar antigas criações.
Bobagem! Colcha velha de retalhos, peça inútil, puro lixo.
Tento limpar a mente para dela tirar o que nem sei.
O tempo me oprime. Angustiado, penso em desistir.
Decido frustrado, porém aliviado: fim ao drama sem sentido.
Eureca! A solução surge de repente. Estava lá o tempo todo.
Clara, evidente, óbvia. Só não via por que estava perto demais.
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