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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Piegas mas infalível: Eu te amo mãe!


Não sou ligado em dias comemorativos, acho pura invenção de moda pra vender mais presente e ponto final.Minha intenção não é divagar sobre o tema e nem polemizar. A história que vou contar é completa e absolutamente autobiográfica e começou num estalo que me deu, tocado pelas propagandas todas que invadem nossa televisão, mestres em romantizar o assunto.
O que faria pra homenagear a minha mãe?  Pensei em um milhão de coisas interessantes que, primeiro poderia ter feito, no passado, pra agradá-la: Ter estudado mais, brincado menos, ter concluído todos os cursos que deixei pela metade. Sei lá...é passado, não tem como voltar e corrigir o incorrigível. Então pulei esta parte e passei direto para as maluquices faraônicas que chamariam mais a atenção dos vizinhos do que da mamãe: Helicóptero jogando pétalas de rosas, outdoor com frases piegas, carro de som cafona gritando seu nome pela rua. Pare, pare, pare! Isso é coisa para o programa do Gugu.
Pensei em mais uma porção de coisas que, com certeza, chamariam sua atenção, mas estariam anos-luz de expressar um sentimento tão intenso e profundo. Sem contar os micos todos que a fariam morrer de vergonha, se bem a conheço. Então parti para o campo da meditação filosófica. Fiquei por minutos olhando pro teto pensando: Por que amo tanto a minha mãe? Como disse era uma viagem filosófica que se encaminhava velozmente para o universo psicológico. Que piração! Pensei primeiro nas filhas e filhos que nem acham suas mães lá estas coisas. Por que existe muita gente assim, eu conheço várias. Mas mesmo assim, temos todos algo em comum quando o assunto é mãe. Um sentimento fortíssimo que balança o coração de qualquer reles mortal dito normal. Mas antes de dizer a que conclusão cheguei, permita-me abrir um parênteses, para homenagear brevemente, as mães dos meus filhos: Duas mulheres maravilhosas que muito me orgulham por serem tão mães e cuidarem tanto dos meus pequenos: Minha esposa e a minha ex-mulher. Disse brevemente, por que sinceramente acho, que quem tem que fazer as maiores e mais efusivas homenagens são meus filhos. Agora eu quero tratar da minha mãe, permita-me!
Onde estava mesmo? Ah! Na conclusão que cheguei.
Só hoje entendo, o que os grandes filósofos e pensadores, talvez devam ter custado a entender, que se na infância fui tão feliz, não foi, com certeza por causa da bola, do pião, do vídeo game (já existia), da pipa, da boneca, do carrinho...nada disso. Só agora entendo que se fui tão feliz durante estes anos, foi porque você estava lá o tempo todo a me espiar, me cuidar, me olhar, me admirar, me entender, me acarinhar e principalmente e talvez tão somente para me amar.
Por isso me perdoem intelectuais e críticos de plantão, mas o que vem por aí é muito brega, antiquado, piegas, démodé, cafona... Chame como quiser. Só posso e vou terminar este texto, como todos os outros textos no mundo terminarão. O que qualquer mãe espera neste e em todos os outros dias de um filho é um puro e simples: EU TE AMO MÃE!

Obs. Auto-biográfica: Tive o privilégio de ter duas incríveis mães, igualmente amorosas e diferentemente carinhosas. Marly e Irene, a mãe da minha mãe que partiu, deixando uma saudade enorme que não passa nunca. Né mãe? O mais bonito é que termino este texto, fazendo uma coisa que há muito tempo não fazia: chorando.

6 comentários:

Unknown disse...

Cara que perfeito *-*

Unknown disse...

Oi Humberto,

Gostei muito do seu blog, do jeito que aborda vários assuntos.
Por isso estou te seguindo.

Um abraço,

*Simone*

Célia disse...

Lindo texto, Humberto! Aliás, como todos os outros q vc escreve....emocionante! bjos

Nicole C. disse...

que lindo, sábios aqueles que sabem reconhecem quão importante e ímpar é a figura da Mãe em nossa vida. Dos pais, melhor dizendo, para aqueles que tiveram o privilégio de terem pais maravilhosos e mestres, como eu que muito me emociono por isso, tenho. Um abraço, venho do twitter, retribuindo o follow que vc me deu, e já te sigo, aqui e lá!

Josiana leite disse...

Lindo texto, extrema sensibilidade, parabéns.
Josiana Leite- Decorafino

NOEMI disse...

Amei seu a intensidade do seu blog.
Sua alma e linda.