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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Minha inimiga

Grito aos cantos o quanto te temo
És perversa, vil e impiedosa
Tiras de mim quem mais amo
Deixas n´alma ferida dolorosa

Covarde, que a tantos apavoras
Roubas de mim quem mai quero
Despedaças meus sonhos
Não te anseio nem te espero

Inimiga: temida e odiada
Não te aproximes dos meus
Afasta-te pra bem longe
Sigas em paz os caminhos teus

Sei que levas bondosos e malvados
Só não toques em nenhum filho meu
Me leve embora antes deles
Tanta dor, ninguém nunca mereceu

És o fim certo de todo vivente
Caminhamos em tua direção
Adiamos o encontro inevitável
Não me espere, não vou não

Pra quem ainda não percebeu
Falo de quem é mais forte
Evito pronunciar teu nome
Com medo, fujo de ti oh morte

2 comentários:

Kauana Maria Neves disse...

Palavras diretas, simples e ricas.


Aqui compartilho meu blog:

http://borboletacarnivora.blogspot.com/

Graça Carpes disse...

Uma transeunte... Essa tal de morte.
:)